quinta-feira, 28 de maio de 2009

Formatação de Texto




1.Conjuntos de caracteres

ASCII


A tabela de código ASCII (American Standard Code for Information Interchange) surgiu nos anos 60, devido a necessidade de criar um padrão que fosse utilizado por todos os computadores, tornando mais fácil a comunicação entre eles e a troca de dados.


A tabela ASCII utiliza conjuntos de 7 bits para representar 128 caracteres (2(7) caracteres), muitos deles adequados apenas à língua inglesa, por ter sido desenvolvida nos EUA.

A ISO ( International Standards Organization) adoptou o código ASCII como norma internacional, com a designação ISO 646, e ampliou-o, passando a incluir um conjunto de outros idiomas. Para conseguir esta ampliação tiveram de ser utilizados conjuntos de 8 bits 81byte), permitindo representar 256 caracteres (2 (8) caracteres), ou seja, aos 128 caracteres iniciais foram acrescentados mais 128. No entanto, estes 256 caracters continuavam a ser insuficientes para englobar todos os caracteres dos vários idiomas, sendo, por isso, necessário criar variantes regionais.


Através da norma ISO 8859, foram normalizados os conjuntos de caracteres de 8 bits, agrupando as variantes de idiomas relacionados geograficamente. Esta norma é constítuida por várias partes, desde o ISO 8859-1 até à ISO 8859-10, destinadas aos diversos idiomas, tais como: ISO 8859-1, conhecida por ISO Latin1 para a maioria dos países da Europa Ocidental, ISO 8859-8 para o Hebreu e ISO 8859-7 para o Grego moderno.

A norma ISO 8859 não pode ser considerada uma norma universal devido às limitações que apresenta na representação, em simultâneo, dos caracteres dos vários idiomas. Para resolver este problema a ISO introduziu em 1991 a norma ISO 10646 com 32 bits, representando 4 294 967 296 caracteres diferentes.





Tabela ASCII



Para se obter um caracter ASCII num processador de texto, a partir do teclado, pressiona-se a tecla ALT e , simultâneamente, no teclado numérico, digita-se o código da tabela ASCII correspondente ao caracter pretendido.





quarta-feira, 27 de maio de 2009

Unicode




O Unicode é também um código que define todos os caracteres da maior parte das línguas do Mundo. DF oi desenvolvido, em simultâneo, por um consórcio industrial, incluindo, entre outras companhias, a Apple, a Adobe, a Microsoft, a Hp, a IBM, a Grae/e, a SAP, a SUN e a Unisys. Permite utilizar conjuntos até 4 bytes (32 bits) para codificar os caracteres, sendo mais extenso que a tabela de código ASCII.

Os códigos disponibilizados pela Unicode permitem representar os caracteres utilizados pelos idiomas modernos e as formas clássicas de alguns idiomas. Codificam, entre outras, caracteres acentuados, símbolos de pontuação, símbolos técnicos e matemáticos e outros símbolos gráficos também conhecidos por dingbats ( por exemplo, estrelas e outras formas).

Actualmente é promovido e desenvolvido pela Unicode Consortium, uma organização sem fins lucrativos que coordena o padrão, e que possui a meta de eventualmente substituir esquemas de codificação de caracteres existentes pelo Unicode e pelos esquemas padronizados de transformação Unicode (chamado Unicode Transformation Format, ou UTF). O seu desenvolvimento é feito em conjunto com a Organização Internacional para Padronização (ISO) e compartilha o repertório de caracteres com o ISO/IEC 10646: o Conjunto Universal de Caracteres (UCS). Ambos funcionam equivalentemente como codificadores de caracteres, mas o padrão Unicode fornece muito mais informação para implementadores, cobrindo em detalhes tópicos como ordenação alfabética e visualização.
O seu sucesso em unificar conjuntos de caracteres levou a um uso amplo e predominante na
internacionalização e localização de programas de computador. O padrão foi implementado em várias tecnologias recentes, incluindo XML, Java e sistemas operacionais modernos.




EBCDIC

Extended Binary Coded Decimal Interchange Code (EBCDIC), desenvolvido pela IBM, é um código de 8 bits utilizado em texto e na maioria das operações relacionadas com as comunicações e o controlo das impressoras.

Representa uma primeira tentativa de normalização em paralelo com a normalização ASCII utilizada pelo governo dos Estados Unidos da América no final dos anos 1960.

Este código surgiu com o System/360 IBM e continua a ser utilizado por esta empresa nos computadores de grande porte (mainframes) e na maioria dos computadores de médio porte.

Fontes

2. Fontes - Definição

As fontes são conjuntos de caracteres que podem corresponder a letras, números ou símbolos. Estas são armazenadas em ficheiros de fontes onde são descritas as suas características físicas, ou seja, como vão ser visualizadas no ecrã e impressas. As fontes são identificadas por nomes e classificadas segundo determinadas famílias.
Designa-se por família um agrupamento de caracteres cujos traços são semelhantes, isto é, com características e detalhes idênticos que se repetem por todos eles.

Conjunto de caracteres que podem corresponder:
• Letras
• Números
• Ou símbolos

terça-feira, 26 de maio de 2009

Características das fontes

Um tipo de fonte descreve um conjunto de características, como o desenho, o tamanho, o espaçamento e a largura dos seus caracteres. Para além destas características, um tipo de fonte tem associados estilos como o itálico, o negrito e o negrito itálico.
Os tipos de fontes são utilizados para reproduzir texto no ecrã e na impressão.
O tamanho de uma fonte utiliza como unidade de medida o ponto (pt) que corresponde aproximadamente a 0,3528mm.
Existem dois tipos de fontes: bitmapped e escaladas. Estes dois tipos são semelhantes, respectivamente, em termos de concepção, ás imagens bitmap e vectoriais.


Características das fontes:
• Desenho
• Tamanho
• Espaçamento e a largura dos caracteres

Tem associado:
Estilo – itálico
- negrito
- Negrito itálico

Tipos de fontes:

• Bitmapped – guardadas como uma matriz de píxeis, logo ao serem ampliadas perdem qualidade;

• Escaladas (Type 1, TrueType e OpenType) – são definidas matematicamente e podem ser interpretadas para qualquer tamanho;

Fontes bitmapped

As fontes bitmapped são guardadas como uma matriz de pixeís e, por conseguinte, ao serem ampliadas, perdem a qualidade. São concebidas com uma resolução e um tamanho especificos para uma impressora especifica, não podendo ser escaladas. As cinco fontes bitmapped são: courier, MS Sans Serif, MS Serif, Small e Symbol.





Fonte Courier


Se uma impressora não suportar estas fontes, estas não serão impressas.


segunda-feira, 25 de maio de 2009

Fontes Escaladas





Fontes escaladas (TYPE1, TRUE TYPE, OPEN TYPE)



As fontes escaladas, ao contrário das fontes bitmapped, são definidas matematicamente e podem ser intrepertadas( rendering) para qualquer tamanho que forem requisitadas.


Estas fontes contêm informação para construir os seus contornos através de linhas e curvas que são preenchidas para apresentarem um aspecto de formas contínuas, tais como as fontes TYPE1, TRUE TYPE e OPEN TYPE.

As fontes foram desenvolvidas pela Adobe e são o formato nativo do Postsript.




Type 1- desenvolvidas pela Adobe, do formato PostScript, desenvolvidas para trabalhar com impressoras.




As informações são guardadas nos ficheiros: PFB e PFM:




PFB – Contém informação sobre os contornos dos caracteres




PFM – Informações sobre a métrica da fonte impressa







True Type – Inicialmente desenvolvidas pela Apple.


- Cada fonte contem o seu próprio algoritmo para converter as linhas de contorno em bitmaps.
- Impressas como aparecem no ecrã
- As informações são guardadas no Windows num ficheiro com extensão TTF (True Type File)


Fonte TrueType


Open Type – Criadas pela Apple e Microsoft para melhorar a potabilidade e a independência dos documentos:



– simplifica a gestão das fontes







quarta-feira, 20 de maio de 2009

Uso de um gestor de fontes

Os programas de gestores de fontes permitem ao utilizador controlar as fontes instaladas, em cada momento, no sistema operativo, podendo por isso, serem utilizadas na realização de trabalhos. As informações relativas as características de uma fonte são guardadas num ficheiro, o qual vai ocupar espaço de armazenamento no computador, pelo o que é necessário gerir a quantidade de fontes que se instala no computador.

O Windows disponibiliza o programa de tipos de letra, acessível no Painel de control, através do qual é possível, por exemplo, gerir e visualizar os tipos de letra instalado.

Permitem ao utilizador controlar as fontes instaladas, em cada momento, no sistema operativo, para serem utilizadas na realização de trabalhos.

  • O Extensis Suitcase e o Typograf são exemplos de programas de gestores de fontes que permitem, entre outras operações, instalar, visualizar e organizar fontes.

Janela do Programa Typograf

terça-feira, 19 de maio de 2009

Uso racional de fontes

Existem alguns limites relativos a instalação de fontes num computador assim como asua utilização de um documento. No que diz respeito a sua instalção as fontes são guardadas no computador em ficheiros normalmente pequenos. Contudo, quando estas existem no computador em elevado número, e dada as limitações de espaço, estas devem ser geridas de acordo com as necessidades e capacidades quer do utilizador quer do armazenamento do computador. Por outro lado, o número elevado destas pode atrasar as operações de processamento pela necessidade de uma maior utilização da memória RAM.

As fontes podem ser copiadas para o computador de várias formas:
- O Coreldraw e o Ilustrator vêm com dezenas ou centenas de fontes gratuitas prontas a serem instaladas;
- A Adobe tem um conjunto de fontes próprias, como o FontFolio 9, que é uma colecção de fontes PostScript e o OpenType (trabalhos profissionais);