ASCII
A tabela de código ASCII (American Standard Code for Information Interchange) surgiu nos anos 60, devido a necessidade de criar um padrão que fosse utilizado por todos os computadores, tornando mais fácil a comunicação entre eles e a troca de dados.
A tabela ASCII utiliza conjuntos de 7 bits para representar 128 caracteres (2(7) caracteres), muitos deles adequados apenas à língua inglesa, por ter sido desenvolvida nos EUA.
A ISO ( International Standards Organization) adoptou o código ASCII como norma internacional, com a designação ISO 646, e ampliou-o, passando a incluir um conjunto de outros idiomas. Para conseguir esta ampliação tiveram de ser utilizados conjuntos de 8 bits 81byte), permitindo representar 256 caracteres (2 (8) caracteres), ou seja, aos 128 caracteres iniciais foram acrescentados mais 128. No entanto, estes 256 caracters continuavam a ser insuficientes para englobar todos os caracteres dos vários idiomas, sendo, por isso, necessário criar variantes regionais.
Através da norma ISO 8859, foram normalizados os conjuntos de caracteres de 8 bits, agrupando as variantes de idiomas relacionados geograficamente. Esta norma é constítuida por várias partes, desde o ISO 8859-1 até à ISO 8859-10, destinadas aos diversos idiomas, tais como: ISO 8859-1, conhecida por ISO Latin1 para a maioria dos países da Europa Ocidental, ISO 8859-8 para o Hebreu e ISO 8859-7 para o Grego moderno.
A norma ISO 8859 não pode ser considerada uma norma universal devido às limitações que apresenta na representação, em simultâneo, dos caracteres dos vários idiomas. Para resolver este problema a ISO introduziu em 1991 a norma ISO 10646 com 32 bits, representando 4 294 967 296 caracteres diferentes.
Tabela ASCII
Para se obter um caracter ASCII num processador de texto, a partir do teclado, pressiona-se a tecla ALT e , simultâneamente, no teclado numérico, digita-se o código da tabela ASCII correspondente ao caracter pretendido.
